A eleição deve ser comparada, a um portão onde o lado de fora está escrito “vinde a mim” do outro lado de dentro “eu te chamei”. A responsabilidade humana é fator primordial para que a eleição se concretize em nossas vidas ou seja, o ser humano tem uma participação crucial neste processo. Poderemos comparar a eleição com o antigo tabernaculo sendo assim:
- Predestinou – Santo dos santos
- Chamou – frente à entrada principal
- Justificou – ao lado do altar do holocausto
- Glorificou – Santo lugar
Indubitavelmente a eleição depende destes processos associados a nossa vida diária.
IGREJA REFORMADA
Quando a reformada explodiu na Europa somente pela graça era possível suportar a perseguição, e continuar andando pela fé, na certeza da salvação conseqüentemente surgiu entre o século 17 uma discussão sobre fé, perseverança e predestinação encabeçada por Jacobus Arminus.Logo observamos que o Arminianismo é um capitulo da doutrina da salvação, a soteorologia, que estuda a doutrina da salvação. Os Arminianos acreditavam:
- A predestinação se baseava na fé prevista.
- Reconciliação geral.
- O homem caído era mais ou menos bom.
- A graça de Deus é resistível.
- O salvo poderia perder a salvação.
O ARMINIANISMO
O Arminianismo se traduz como sendo uma parte da soteorologia, doutrina que estuda como o homem se salva.Existia uma linha de pensamento da soteorologia que afirmava que o homem podia salvar-se a si mesmo, pois o homem em si era bom.Agostinho foi uma grande pedra no caminho desta doutrina. A reforma colocou a doutrina da graça novamente no pedestal; a salvação não podia ocorrer por obras somente pela fé.
Neste período, já era claro que a natureza humana sempre tende a se desviar da doutrina pura da palavra de Deus.
Sendo assim a arminianismo era um tipo de pelagianismo centralizado em cinco pontos:
· Predestinação
- Reconciliação geral
- Bondade do homem caído
- A resistível graça de Deus
- O salvo poderia perder a salvação
PERDIÇÃO
As duas linhas doutrinarias divergiam quanto ao estrago que o pecado fazia no ser humano, os arminianos que o estrago é por partes, os reformado que o estrago é total.
A natureza do homem esta contaminada com o pecado desde o ventre materno. Sendo assim peco na verdade por ser pecador.
VOCAÇÃO
Existe dois tipos de pecadores aqueles que ao ouvirem o chamado de Deus, o aceitam e aqueles que resolvem simplesmente dizer não, ou seja, os vocacionados para a salvação e os não.
SALVAÇÃO
O sangue de Jesus é suficiente para salvar toda a humanidade?Sim, porém nem todos aceitam serem banhados pelo sangue do cordeiro.
O que poderíamos concluir sobre o pensamento arminiano é que uma vez eleitos, não necessitaríamos do sacrificio de Jesus nem tão pouco da pregação da palavra de Deus, pois o Senhor já teria nos separado antes que tudo com relação a Jesus acontecesse. A verdade é que o sangue de Jesus salva porém devemos aceitar a aspersão desse sangue sobre nós.
PRESERVACÃO
O crente quando aceita o Senhor Jesus como salvador, sela sua vida com o maior bem; a salvação bem este que, ninguém pode tirar de nós.Somos mantidos firmes pela misericórdia de Deus. Desta forma a presença do pecado enquanto estivermos neste mundo não se apartará de nós, porém o Senhor nos preservara para a vida eterna.
PREDESTINAÇÃO
O ser humano é eleito de Deus porque fomos amados primeiro. O senhor nos escolheu porque somos santos porem, não devemos usar da graça do Senhor para cairmos no pecado.O pastor conhece suas ovelhas a as ovelhas o reconhecem. Não fomos nós que escolhemos o Senhor Ele que nos escolheu.
HISTORIA DA IGREJA
Após 30 anos do Sínodo de Dont, houve outra conferencia chamada Assembléia de Wentminster, onde fora preparados e publicados o Catecismo e a Confissão de Wentminster. Mesmo depois destes acontecimentos o Arminianismo não desapareceu, apenas mudou de defensores.
TRÊS LEMBRETES
Devemos ser pacientes por causa das nossas limitações humanas.Também crescentes na palavra e por fim, conscientes de que nem sempre podemos convencer os outros sobre nosso ponto de vista.
UMA ANTIGA ADVERTÊNCIA PARA HOJE
O Sínodo de Dont advertiu: Todos os crentes devem comporta-se Santos e em piedade diante de Deus.Seus pensamentos devem estar em concordância com a Bíblia.
A Assembléia de Westminster: A predestinação deve ser tratada com prudência e, cuidado a fim de que os homens, possam certificar-se da sua eterna eleição.
As advertências não ocultaram as verdades bíblicas sobre a perdição de muitos, porém não deixa claro que isto ocorrerá porque pessoas rejeitaram a chamada de Deus.
Caso não tivesse aceitado Jesus, seria um perdido por minha culpa.Não devemos negar nossa responsabilidade pessoal e sei que pecamos porque somos pecadores.
ORAÇÃO
A eleição deve voltar a ser assunto de deleite e consolação nas nossas igrejas.Para que isso ocorra devemos orar sem cessar.
O ALVO DA ELEIÇÃO
PARA SERMOS COMO JESUS
Deus nos predestinou, nos elegeu para sermos conforme a imagem de Jesus.Esse era o nosso pré-destino sermos concertados na oficina de Deus.O Espírito Santo age nos moldando num processo chamado:santificação.
PARA SERMOS PROFETAS
Devemos ser profetas do Senhor, buscando diariamente servi-lo da maneira mais sincera e eficaz possível, porem para evangelizar efetivamente e necessario ter preparo, e o melhor preparo é a oração.
PARA SERMOS SACERDOTES
Temos a obrigação de sermos servos no sentido de ajudar pessoas a reconciliar-se com Deus. Em primeiro lugar ajudando, verticalmente na reconciliação. Em segundo lugar horizontalmente, reconciliando os homens entre si mesmos.
PARA SERMOS REIS
Quando buscamos ser Reis estamos fazendo a vontade de Deus que deseja que sejamos, semelhantes ao seu filho Jesus, frutificando na abundante graça de Deus.
O ALVO SUPREMO
O alvo supremo independente das linhas de doutrinas sobre eleição, é a gloria de Deus.Cada um servindo ao Senhor na sua própria vocação.
ANÁLISE CRITICA
O autor deseja tratar talvez de como ser um verdadeiro servo de Deus, pois inicia o livro enfatizando a doutrina da eleição e termina causando uma confusão de idéias e doutrinas.
Confissões de um peregrino, é uma mistura de diário espiritual e apanhado conclusivo pessoal da doutrina da eleição, na ótica do autor. O mesmo tenta justificar, porque alguns crentes não crêem na doutrina da eleição. Usa e abusa, de indagações e afirmações. Explora veementemente comparando a eleição com o Santuário do Antigo testamento.
O autor resume predestinação num mero trocadilho de textos de romanos, comparando-os sem base bíblica com o santuário.
O autor se coloca num fogo cruzado entre duas correntes teológicas, sobre predestinação. Ele faz uma breve comparação do livre arbítrio com vocação, para ser salvo; há aqueles que tem vocação para serem eleitos, como também o contrario.
ELEIÇÃO=FÉ+BOAS OBRAS
REPROVAÇÃO=INCREDULIDADE+IMPIEDADE
Chega-se a conclusão que o livro deixa no ar uma dúvida sobre qual assunto estava o autor tentado dar ênfase porem em meio a trapalhadas mostra-nos que o único objetivo de aprendermos sobre eleição é a gloria do nosso Deus e salvação do seu povo
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