quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A QUEDA DO HOMEM

A QUEDA DO HOMEM






1. A PROVAÇÃODEPOIS DA CRIAÇÃO, DEUS COLOCOU O HOMEM NO JARDIM DO ÉDEM E O SUBMETEU A UM ESTADO DE PROVAÇÃO.CITAÇÃO: GÊNESIS 2:8-17.NECESSIDADE: ADÃO E EVA FORAM CRIADOS COM NAUREZA SANTA, INCLINADA PARA O BEM, PORÉM HAVIA A NECESSIDADE DE PROVAREM SUA LEALDADE AO CRIADOR POR OBEDIÊNCIA.PROPÓSITO: VISAVA A TRANSFORMAÇÃO DA SUA NATUREZA SANTA EM CARÁTER SANTO.O PROUTO DA CRIAÇÃO, EM O PRODUTO DA TENTAÇÃO RESISTIDA; DO ESTADO “posse non peccare”PARA O DE “non posse peccare”.
2. A TENTAÇÃOA) O TENTADOR:Gênesis 3.1,4,5;II Coríntios 11.3;Apocalipse 12.9.B) DEFINIÇÃO:A tentação é um incitamento dos desejos naturais para ir além dos limites estabelecidos.Adão e Eva tinham três desejos inatos, como todos nós temos. Constituíam três avenidas para a cidadela da alma.1. De gozar as coisas;2. De obtê-las;3. De fazê-las.
C) AS EXIGÊNCIAS NECESSÁRIAS À TENTAÇÃO:1º) O caso subtendido: “ Mas da árvore da ciência do bem e do mal dela não comerás”. Gênesis 2.17.2º) A liberdade completa para atuar.3º) O conhecimento das conseqüências – “Porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás”. Gênesis 2.17.Houve duas alternativas:Obedecer ou Desobedecer!
D) A TENTAÇÃO EXPLANADA:A árvore proibida era um símbolo dido direito e do domínio superior de Deus e indicavaque tudo lhe pertencia.Foi chamada árvore do conhecimento do bem e do mal, porque por ela o primeiro casal chegou a aprender a distinção entre o bem e o mal. Chegou a conhecer o bem sem o poder de fazê-lo e a conhecer o mal sem o poder de evitá-lo.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!COMPARAÇÃO – VEJA O CONTRASTE NA TENTAÇÃO DE CRISTO!Leia: Mateus 4.1-11.E) PECADO DE ADÃO E EVA:1.) Escutaram as calúnias contra Deus, v. 1b.2.) Duvidaram da Palavra de Deus e do seu amor, vs. 2-5.3.) Olharam para o que Deus proibiu (quando a serpente a encontrou ela estava ao lado da árvore).4.) Cobiçaram o que Deus proibiu. Gn. 3:6.5.) Desobedeceram ao mandamento Gn. 2.17; 3.6.
O QUE ADÃO APRENDEU AO PECAR?1. Sobre o caráter de Deus.2. Aprendeu que sua comunhão com Deus e sua felicidade dependiam da obediência ao Senhor.3. Aprendeu que existe um tentador, um inimigo de Deus.
3.) O PECADOA) Origem do pecado (mal):Está envolvida em obscuridade, é um dos mistérios não revelados da Escritura.Na esfera angélica, Is. 14:12-17; Ez. 28:2; II Pe 2:4., temos como lemos supra citado a entrada do pecado pela rebelião de Satanás contra Deus. O pecado humano originou-se de um ato livre de Adão e Eva. Na esfera angélica, o pecado entrou pelo orgulho.
O pecado é uma realidade, não uma ilusão!Um fato é uma coisa óbvia, como o sol e o seu brilho,o carvão e o negrume,a neve e sua brancura.O pecado é um fato!O homem reconhece o fato do pecado. A sua consciência o acusa. Sabe o que é errado. Lei escrita no coração. Sensu deidade.
A lei descobre o fato do pecado, Rm 3.20.A lei é um padrão revelar quão aquém o homem está em relação a glória de Deus, é uma escola para revelar nossas deficiências, um espelho para mostrar nossas transgressões, um estetoscópio para descobrir nossas enfermidades, uma regra para evidenciar a ausência de retidão, um promotor que exige nossa condenação, e um juiz para condenar-nos a morte. O fato do pecado é provado por todos os governos humanos.Leia: Romanos 7: 7-25.
DEFINIÇÕES TEOLÓGICAS:“Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus e qualquer transgressão dessa lei”. – Breve Catecismo, p 24.DEFINIÇÃO BÍBLICA: O pecado é iniqüidade.Iniqüidade quer dizer insubmissão, ilegalidade.Citações: I Jo 3.4; Pv 21.4; Jo 16.8,9; Gl 3.10,12;Rm 14.23.Pecado é errar o alvo!O pecado não é um mero ato, mas disposição, estado!
HARMATANOErrar o alvo, fracassar Romanos 3.23.Nas epistolas Paulinas ocorre 70 vezes! No Velho Testamento 170 vezes! Tanto fala de disposição como de ATOS!
Judas errou o ALVO ao trair a Cristo. Mateus 27.4.PARABAÍNO – passar do limite, transpô-lo. Rm. 4.15; 5.14; Mt. 15.2 é transgressão.PARAPTOMA - passo em falso que induz à queda.Mt. 6.14; Rm. 5.15-17; Ef. 1.7, ofensa.OFEILETOS - faltoso, sujeito a obrigação Mt. 6.12, devedor.ANOMIA - falta de sujeito à qualquer lei, desenfreadamente, insubordinação, II Tes. 2.7; I Jo 3.4, iniqüidade.Pecado na essência é egoísmo, exaltação da própria vontade para exclusão da vontade divina.Rm. 5.19; II Co. 10.6.
QUATRO ASPECTOS DO PECADO:DAS COISAS VISTAS ÀS NÃO VISTAS!1. Pecados pessoaisO homem não se torna pecaminoso por pecar, porque é pecaminoso por natureza. Portanto, o pecado é interno da alma e externo do corpo.Os pecados internos, da imaginação, do desejo, dos pensamentos cobiçosos, malévolos, etc, são os mais imperceptíveis e às vezes até esquecidos, porém os mais pernicioso, pois todo o pecado é primeiramente contra Deus, depois contra o próximo e contra nós mesmos.
Textos: Sl. 51.4; Hb 1.1,2; Jo 3.18.O único pecado não perdoado,blasfêmia contra o espírito.Mateus 12.31.O pecado é sempre o mesmo, e a cura é sempre o Sangue de Cristo!O IRREGENERADO - TEM QUE CRER!O REGENERADO - TEM QUE CONFESSAR!
Textos sobre remissão de pecados:Jeová fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. Is. 53.6; Apaga as tuas transgressões. Is. 44.22;Lança os nossos pecados no fundo do mar. Mq. 7.19;Não me lembrarei dos teus pecados. Is. 43.25.São perdoados. Rm. 4.7; Lc 7.48; Col. 2.13.
2. NATUREZA PECAMINOSADisposição de pecar hereditariamente (Adão).Essa natureza torna o homem inerentemente pecador.O homem está como uma árvore podre em sua raiz, não produz frutos bons sem ser tratado por Deus.Por causa dessa natureza, que é a fonte de todos os pecados, o homem tem uma aversão natural por pecar, mas peca porque nasce pecador.Mas essa natureza pode ser subjugada, controlada pelo poder do Espírito Santo franqueada a nós na base da morte de Cristo.
3.) NOSSO ESTADO DEBAIXO DOPECADO – Rm. 3.9, 11:32;Gl. 3.2.O estado de pecado em que o homem atualmente está, é o resultado do decreto divino (Efésios 2.12; Romanos 9:4, 5; Romanos 10.12).Logo só há salvação e remissão de pecados por meio de Cristo Jesus.4.) PECADO IMPUTADOImpossibilidade de salvação por mérito pessoal, conseqüência aparente é a morte física.Rm. 5.12; I Co. 15.22.
Conseqüências do pecado:Sobre Adão, Eva e seu ambiente:A.) Imediatas: Senso de vergonha, a consciência foi despertada, tentaram se esconder e atribuir a culpa ao outro.B.) Judiciais: 1) Juízo divino Gn 3:14-19.Na serpente – maldição – Miquéias 7.17., Is. 65.25.Na mulher – dores e sujeição – Jo 16.21.No homem – tristeza e trabalho árduo, Jó 5.7; Ec 2.22.Na terra, maldição, espinhos e abrolhos.
2.) SEPARAÇÃO:O quádruplo juízo divino resultou numa tríplice separação: Gênesis 3.22-24.Da árvore da vida – Pv. 3.18. Sabedoria.Do jardim Da presença pessoal e visível de Deus.O pecado separa o homem de Deus. Is. 59.2.3.) MORTE: Gn 2.17. Era tríplice essa morte:
Morte tríplice:Física: separação da alma edo corpo, que é a consumação dos sofrimentos.Num 16.29; 27.3; Sl 90.7, 8, 9 e 11.Espiritual: separação entre homem e Deus, relacional. Mt. 8.22; Lc 15.22; Jo 5.8; Ef 2:1.Eterna: Resultado da morte espiritual, a separação eterna do espírito e do corpo de Deus. Ap. 20.14; Mt 25.41; II Tes. 1:9.Sobre a raça: pecado herdado, universalidade do pecado, Rm 5.10-12; Sl 143.2; Ef 2:3.
Rouseane Andrade Araújo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Adversidades que contribuem para o avanço do Evangelho


SERMÃO EM FILIPENSES 1:12-19

Introdução

Imaginemos um jovem fiel à palavra, zeloso quanto aos costumes mais antigos dos apóstolos. Tem ao seu redor amigos que compartilham da mesma fé e dos mesmos costumes. Tudo parece estar bem no terceiro século da história da igreja, mas, uma perseguição em sua cidade; a Gália que fica no norte da Itália, suscitada pelo diabo e pelo governador Antonio Vero tira a paz deste moço e dos seus companheiros.
 Uma das maiores e terríveis perseguições aos cristãos pós-apóstolos trouxe para a mente dos mártires a certeza de que tudo que estavam vivendo era o cumprimento das palavras do próprio Cristo: “Vem mesmo a hora em quem qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus”. Todo o sofrimento culminava com a propagação do Evangelho e isso era o que importava para os verdadeiros mártires.

Elucidação

As palavras do apóstolo quanto a sua situação são bem claras, porquanto, ele demonstra que as perseguições, têm contribuído para a propagação do evangelho. Ele usa termos como “cadeias que são conhecidas de toda a guarda Pretoriana”. Paulo era guardado por estes homens que o observavam dia após dia, consequentemente, o evangelho era propagado. A intenção de Paulo é confortar o povo de filipos que estavam ansiosos por saber o que iria acontecer com o servo do Senhor, e estimulá-los a permanecerem firmes em meio à tribulação.

Proposição

Quando os filhos de Deus são perseguidos devem ter a certeza que Jesus está no controle da pior das adversidades e dará livramento àqueles que perseverarem.

Sentença de Transição

Quando as dificuldades tornam-se bênçãos?

Versículo 12
I.                   Paulo chama a atenção dos Filipenses para ouvirem algo que realmente é revelação de Deus, pois, quando declara: “Quero ainda irmãos.....” Está chamando a atenção. A revelação é que tudo o que vem passando, isto é, sua prisão e possível derrota têm contribuído para o crescimento do Evangelho. Muitos dos destinatários da carta acreditavam que era o fim de Paulo e seu ministério, mas, alegremente o Apóstolo revela que é uma ferramenta usada por Deus para que o evangelho seja propagado. Todo o palácio estava se conscientizando que aquele homem a ferros tinha algo especial que o não deixava vacilar, nem tão pouco se entregar. A cada dia ficava mais claro que só podia ser algo na visão deles vida dos deuses, porém Paulo sabia que todas as suas forças viam Daquele que é o principio e o fim e pelo qual tudo em suas vidas devia convergir o Cristo Jesus.  Todas as aparentes dificuldades de Paulo e suas dores se transformaram pelo poder do Evangelho em benefícios que só aqueles que conhecem o Senhor podem definir e sentir.
II.                Havia entre os de Filipos muitos obstáculos que impediam o evangelho de se propagar, logo, Paulo aproveita que a cidade estava cheia de soldados que entendiam da construção de estradas e enfatiza que seu testemunho tem desobstruído o caminho para a pregação da Palavra. Ele estava preso, no entanto, para glória de Deus a santa palavra não estava presa e se difundia cada vez mais. Paulo declara: “pelo qual estou sofrendo até algemas como malfeitor; contudo, a palavra de Deus não está algemada” II Timóteo 2:9.

Versículo 13

I.                   As dificuldades de Paulo que desobstruíam a proclamação do evangelho estavam sendo conhecidas daqueles truculentos e rudes homens os quais seriam impenetráveis por qualquer palavra de amor. Através da convivência com os Apóstolos os guardas concluíam que a prisão daquele homem que falava com sabedoria não poderia ter sido por crime algum.
II.                Paulo também se refere às pessoas que moravam no palácio e a outros que conviviam com os guardas, talvez seus familiares.
III.             O testemunho de vida do Servo do Senhor estava surtindo efeito.


Versículo 14

I.                   Os crentes de Roma estavam sendo influenciados pelo testemunho de Paulo e consequentemente a pregação da Palavra era mais freqüente e cheia de entusiasmo. O Servo de Deus diz que nem todos foram estimulados, mas a sua maioria, isto significa que nem todos os que se dizem filhos de Deus são realmente tocados pelo testemunho verdadeiro.
II.                A graça de Cristo une o homem a Ele. “Estimulados no Senhor... .”Significa dizer que os verdadeiros Cristãos tem uma aliança eterna com Jesus o termo “..no Senhor...”, significa que é em cristo que encontram forças para diante da provação de Paulo pregar as Boas Novas de Salvação.Através da dor de Paulo os irmãos no Senhor foram avivados a pregar o evangelho.

Versículo 15 e 16




sábado, 13 de agosto de 2011

OS INIMIGOS DA GRAÇA


Atos 13.13-41 – Ler (13.42 – 14:22)

I – Agora veja os eixos dessa mensagem:
1. A revelação e a história (13.17-23)
2. A revelação e sua interpretação em Cristo (13.27-28)
3. A revelação e sua validação na ressurreição (13.34-37)
4. A revelação como cumprimento da Lei (13.38-41)

II – O nome de tudo isto é a “Graça de Deus” (13.43).

III – O problema é a insuportabilidade da Graça num ambiente inchado pela Lei e suas doenças (13.44-14.22).
1. Aparecem as invejas (13.44-45)
2. A Graça denuncia nossa doentia vontade de nos fazermos “dignos” da vida eterna (13.46) – Em Antioquia da Pisídia
3. A rejeição da Graça gera um espírito persecutório (13.50-14.5-6 Icônio) e homicida (14.19)

IV – Todavia a Graça vista em ação e não discernida como revelação – livre, gera idolatria.
1. Os milagres viram objeto de culto em-si-mesmos (14.8-11)
2. Os instrumentos da Graça viram “deuses” (14.11-13)
3. Torna-se uma grande dificuldade ensinar alguém a “separar” o agente-eleito da Graça, de suas manifestações (14:18).

V – O que Paulo faz para lidar com essas “contradições” geradas pela Palavra da Graça?
1. Persuade os homens a perseverarem nela (13.43).
2. Mostra a universalidade da Graça (13.46-47).
3. Entende que nem todos a entendem – pois é revelação (13.48).
4. Crê que a Graça é não apenas inclusão, mas é também poder (14.3)
5. Aceita a “divisão” que ela causa como natural (14.5-6).
6. Des-constrói os extremos da resposta à Graça:
1. O legalismo, com a Revelação Histórica (13.16-41).
2. O paganismo dos deuses, com a afirmação da Graça como Graça e dos homens como homens.
1. Rasgaram as suas vestes (14.14).
2. Revelaram sua igualdade homens – única realidade
que exalta a Graça! (14.15).
3. Denunciaram o fato de que a Graça é o triturador
de todos os Panteões (14.15-18).

VI – Como devem viver os que acolheram e foram acolhidos pela Graça? (14.21-22):
1. Não negociar o Evangelho (21).
2. Não tentar ser uma multidão, mas discípulos (21b).
3. Fortalecerem as suas almas, como discípulos da Graça (22).
3.1 Firmes na fé.
3.2 Anulando as relações de causa e efeito – conforme a Graça (22 b e c).

CONCLUSÃO:
1. Dois mil anos passaram – Os judaizantes mudaram de nome. A maioria deles hoje é evangélica.
2. Os métodos mudaram – Mas continuam a sentir “coceira nos ouvidos” quando a Palavra da Graça de Deus é pregada.
3. E nós?

NÓS VAMOS NOS TRATAR UNS AOS OUTROS COMO PAULO TRATOU OS DISCÍPULOS (14.20-22).

ELEIÇÃO




A eleição deve ser comparada, a um portão onde o lado de fora está escrito “vinde a mim” do outro lado de dentro “eu te chamei”. A responsabilidade humana é fator primordial para   que  a eleição se concretize em nossas vidas ou seja, o ser humano tem uma participação crucial neste processo. Poderemos comparar a eleição com o antigo tabernaculo sendo assim:

  • Predestinou – Santo dos santos
  • Chamou – frente à entrada principal
  • Justificou – ao lado do altar do holocausto
  • Glorificou – Santo lugar

Indubitavelmente a eleição depende destes processos associados a nossa vida diária.

IGREJA REFORMADA

Quando a reformada explodiu na Europa somente pela graça era possível suportar a perseguição, e continuar andando pela fé, na certeza da salvação conseqüentemente surgiu entre o século 17 uma discussão sobre fé, perseverança e predestinação encabeçada por Jacobus Arminus.Logo observamos que o Arminianismo é um capitulo da doutrina da salvação, a soteorologia, que estuda a doutrina da salvação. Os Arminianos acreditavam:

  • A predestinação se baseava na fé prevista.
  • Reconciliação geral.
  • O homem caído era mais ou menos bom.
  • A graça de Deus é resistível.
  • O salvo poderia perder a salvação.

O ARMINIANISMO

O Arminianismo se traduz como sendo uma parte da soteorologia, doutrina que estuda como o homem se salva.Existia uma linha de pensamento da soteorologia que afirmava que o homem podia salvar-se a si mesmo, pois o homem em si era bom.Agostinho foi uma grande pedra no caminho desta doutrina. A reforma colocou a doutrina da graça novamente no pedestal; a salvação não podia ocorrer por obras somente pela fé.

Neste período, já era claro que a natureza humana sempre tende a se desviar da doutrina pura da palavra de Deus.
Sendo assim a arminianismo era um tipo de pelagianismo centralizado em cinco pontos:


·        Predestinação
  • Reconciliação geral
  • Bondade do homem caído
  • A resistível graça de Deus
  • O salvo poderia perder a salvação

PERDIÇÃO

As duas linhas doutrinarias divergiam quanto ao estrago que o pecado fazia no ser humano, os arminianos que o estrago é por partes, os reformado que o estrago é total.
A natureza do homem esta contaminada com o pecado desde o ventre materno. Sendo assim peco na verdade por ser pecador.

VOCAÇÃO

Existe dois tipos de pecadores aqueles que ao ouvirem o chamado de Deus, o aceitam e aqueles que resolvem simplesmente dizer não, ou seja, os vocacionados para a salvação e os não.

SALVAÇÃO

O sangue de Jesus é suficiente para salvar toda a humanidade?Sim, porém nem todos aceitam serem banhados pelo sangue do cordeiro.
O que poderíamos concluir sobre o pensamento arminiano é que uma vez eleitos, não necessitaríamos do sacrificio de Jesus nem tão pouco da pregação da palavra de Deus, pois o  Senhor já teria nos separado antes que tudo com relação a Jesus acontecesse. A verdade é que o sangue de Jesus salva porém devemos aceitar a aspersão desse sangue sobre nós.

PRESERVACÃO

        O crente quando aceita o Senhor Jesus como salvador, sela sua vida com o maior bem; a salvação bem este que, ninguém pode tirar de nós.Somos mantidos            firmes pela misericórdia de Deus. Desta forma a presença do pecado enquanto estivermos neste mundo não se apartará de nós, porém o Senhor nos preservara para a vida eterna.

PREDESTINAÇÃO

         O ser humano é eleito de Deus porque fomos amados primeiro. O senhor nos escolheu porque somos santos porem, não devemos usar da graça do Senhor para cairmos no pecado.O pastor conhece suas ovelhas a as ovelhas o reconhecem. Não fomos nós que escolhemos o Senhor Ele que nos escolheu.



HISTORIA DA IGREJA

        Após 30 anos do Sínodo de Dont, houve outra conferencia chamada Assembléia de Wentminster, onde fora preparados e publicados o Catecismo e a Confissão de Wentminster. Mesmo depois destes acontecimentos o Arminianismo não desapareceu, apenas mudou de defensores.

TRÊS LEMBRETES

         Devemos ser pacientes por causa das nossas limitações humanas.Também crescentes na palavra e por fim, conscientes de que nem sempre podemos convencer os outros sobre nosso ponto de vista.

UMA ANTIGA ADVERTÊNCIA PARA HOJE

         O Sínodo de Dont advertiu: Todos os crentes devem comporta-se Santos e em piedade diante de Deus.Seus pensamentos devem estar em concordância com a Bíblia.

         A Assembléia de Westminster: A predestinação deve ser tratada com prudência e, cuidado a fim de que os homens, possam certificar-se da sua eterna eleição.

       As advertências não ocultaram as verdades bíblicas sobre a perdição de muitos, porém não deixa claro que isto ocorrerá porque pessoas rejeitaram a chamada de Deus.
       Caso não tivesse aceitado Jesus, seria um perdido por minha culpa.Não devemos negar nossa responsabilidade pessoal e sei que pecamos porque somos pecadores.

ORAÇÃO

       A eleição deve voltar a ser assunto de deleite e consolação nas nossas igrejas.Para que isso ocorra devemos orar sem cessar.

O ALVO DA ELEIÇÃO
PARA SERMOS COMO JESUS


       Deus nos predestinou, nos elegeu para sermos conforme a imagem de Jesus.Esse era o nosso pré-destino sermos concertados na oficina de Deus.O Espírito Santo age nos moldando num processo chamado:santificação.
       

         

PARA SERMOS PROFETAS

          Devemos ser profetas do Senhor, buscando diariamente servi-lo da maneira mais sincera e eficaz possível, porem para evangelizar efetivamente e necessario ter preparo, e o melhor preparo é a oração.

                                          PARA SERMOS SACERDOTES

         Temos a obrigação de sermos servos no sentido de ajudar pessoas a reconciliar-se com Deus. Em primeiro lugar ajudando, verticalmente na reconciliação. Em segundo lugar horizontalmente, reconciliando os homens entre si mesmos.

                                         PARA SERMOS REIS

          Quando buscamos ser Reis estamos fazendo a vontade de Deus que deseja que sejamos, semelhantes ao seu filho Jesus, frutificando na abundante graça de Deus.

                                        O ALVO SUPREMO

        O alvo supremo independente das linhas de doutrinas sobre eleição, é a gloria de Deus.Cada um servindo ao Senhor na sua própria vocação.




                                         ANÁLISE CRITICA


       O autor deseja tratar talvez de como ser um verdadeiro servo de Deus, pois inicia o livro enfatizando a doutrina da eleição e termina causando uma confusão de idéias e doutrinas.
        Confissões de um peregrino, é uma mistura de diário espiritual e apanhado conclusivo pessoal da doutrina da eleição, na ótica do autor. O mesmo tenta justificar, porque alguns crentes não crêem na doutrina da eleição. Usa e abusa, de indagações e afirmações. Explora veementemente comparando a eleição com o Santuário do Antigo testamento.
         O autor resume predestinação num mero trocadilho de textos de romanos, comparando-os sem base bíblica com o santuário.
         O autor se coloca num fogo cruzado entre duas correntes teológicas, sobre predestinação. Ele faz uma breve comparação do livre arbítrio com vocação, para ser salvo; há aqueles que tem vocação para serem eleitos, como também o contrario.
          ELEIÇÃO=FÉ+BOAS OBRAS
          REPROVAÇÃO=INCREDULIDADE+IMPIEDADE

    Chega-se a conclusão que o livro deixa no ar uma dúvida sobre qual assunto estava o autor tentado dar ênfase porem em meio a trapalhadas mostra-nos que o único objetivo de aprendermos sobre eleição é a gloria do nosso Deus e salvação do seu povo
         

Até os filhos de Deus sofrem derrotas.




No mundo tereis aflições mais tende bom animo
Até Jesus teve uma aparente derrota ele precisou perder para poder ganhar ( CRUZ )
Porem Deus nunca é derrotado!
Em toda a palavra os filhos de Deus passam por circunstancias, lutas, aflições tentações .
EX: historia do povo de Israel
A pergunta é quais os motivos que nos levam a cair a sermos derrotados???
1 – Tratamento de Deus ( Quando Deus permite as circunstancias de aparente derrotas, ou seja, perdas para que sejamos tratados – O Oleiro moldando o barro para que o vaso seja feito )
2- Ou quando damos brecha e abrimos a nossa vida dando legalidade para que Satanás nos aflija ( desobediência )
Mais como eu sei se o que estou passando é uma derrota causada pelo o meu erro ou por que Deus esta tratando comigo?
Quando Deus esta tratando o resultado da perda gera FRUTOS Ex: situações onde o nome do Senhor é Glorificado, onde você vê o cuidado de Deus e identifica a mudança que essa derrota gerou  em você. Geralmente é o que chamamos de DESERTO em nossas vidas.
Porem quando Deus não esta no negocio não vemos frutos nem resultados, apenas se encontra num estado de derrota, paralisia falta de esperança.
 È necessário se auto-analisar :  Porque Senhor a minha vida esta assim?
                                                                Onde eu errei? O que está errado? O que eu posso mudar?
JOSUÉ  7:1-8
O povo de Israel estava vivendo um momento de vitorias consecutivas, grandes vitorias no comando de Josué . Mais chegou o momento onde  houve a derrota, de onde eles menos esperavam, do povo de AI.
(Passmos por momentos em que conquistamos vitorias grandiosas em áreas de nossa vida, ganhamos confiança e achamos que tudo esta sob controle, e ignoramos os pequenos inimigos )
V - 7:2 – Terra de AI – um povo tão pequeno! EX: venci as drogas, mais cai em algo muito pequeno
V – 7:3 – Conselhos humanos nos levam a derrota, devemos ouvir apenas o Senhor, homens e mulheres de Deus conselhos de acordo com a palavra do Senhor. Devemos fugir dos Achismos *
O povo aconselhou a Josué não levar todos os homens, ou seja,  acharam que a batalha já estava ganha descansaram , desvalorizarão o inimigo.
V – 7:4 – Josué se precipitou no orgulho, confiança, soberba  - Achamos que não vamos mais cair, o coração se enche de orgulho de que Deus é comigo. Vigie por que você não é auto-suficiente.
Em Josué 5:13-15 – Deus prepara Josué, ele tem experiência com Deus, Ele fala com Josué .
(As vezes vem a soberba espiritual, agora sou líder, agora Deus fala comigo, sou liberto Deus me usa)
Josué 6:17-19 – Deus disse para o povo não pegar nada! O que Deus tem pedido e dito para nós? Isso não é para você , eu não quero que você faça isso!!!
Porém um homem Acã pecou;
  V-7:1 – As vezes parece que dentro de nós esta tudo bem, tudo certo... è preciso se analisar, ser sincero conosco. O que há dentro de nós, apenas uma brecha pode desmoronar tudo.
V- 7:6-9  -  Assim como Josué nos questionamos, Senhor e agora? O que vão dizer de Ti, com essa minha situação com essa derrota, queda? O que fazer? De onde vem aminha queda, qual o meu pecado???
V- 7:10-16 – O  Senhor revela a Josué o motivo da derrota. Pelo o pecado de um , pela desobediência de um , todo o povo perdeu. O Senhor revela a área onde existe pecado que tem te levado a derrotas em toda tua vida!
V – 7:20-21 - Acã confessa o pecado a Josué . PECADO OCULTO  - mentira, engano, gera derrota!
Acã desejou e acabou desobedecendo e pegando para si a CAPA BABILONICA = mundo, desejos do mundo, SICLOS DE PRATA = desejo por instabilidade ou seja anseios pelo o futuro e CUNHA DE OURO = idolatria quanto ao que queremos, áreas em nossas vidas que desejamos ter realizadas.
A sedução das coisas do mundo ativou a cobiça que gerou o pecado , a conseqüência do pecado é a mote, a derrota!
A pergunta é de onde vem as nossas derrotas? Do que Deus permite para nos tratar ou de nossas brechas?
Não existe nada em oculto para Deus! Se analise e se concerte  para que aja vitorias e não derrotas! 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Poderoso é o Senhor nosso Deus, nem o céu dos céus podem contê-lo!

Texto: Isaias 42: 1-10; 16-20.

Elucidação: A figura do servo tem cumprimento em Jesus (Mt 12:15-21) e também se aplica a Israel (41.8), antes de sua vinda e à igreja, posteriormente (I Pe 2.21-25). Israel como servo inclui somente os israelitas fiéis (VS. 18-22). O Senhor sustenta seus escolhidos com sua destra fiel e neles se compraz.  O servo não clama para chamar atenção, mas fala em um espírito de gentileza e paciência, e ele cuida dos fracos, ele praticará a piedade sobre a terra, tendo Jesus como mediador de uma nova aliança que os capacita a guardar sua lei, tendo Deus como criador de toda a criação, e sustentáculo de toda vida, e como instrumento de transformação aqui na terra, sendo luz para os gentios em um mundo tenebroso, fazendo ruir as muralhas espirituais da babilônia latente nesse mundo visível, que aprisiona aos homens na cegueira e na servidão das trevas e do pecado. O Senhor Deus é cheio de glória e majestade, e ele faz novas coisas todos os dias, simbolizando a renovação da aliança e a restauração do povo de Israel. Deus planeja, proclama e executa, sua Palavra traz vida e ele a cumprirá cabalmente. Os remidos entoarão um novo cântico, em todas as extremidades da terra, o Senhor recebe aclamação dos seus súditos servos, Ele é um homem de guerra, valente, general nas batalhas, quando o zelo do Senhor está agindo, se concretizam seus planos.

Quando Deus age ninguém pode impedi-lo.

Como tem sido o AGIR de Deus nas nossas vidas?

1.    Através do sustento que vem do ALTO, permanecemos vivos.

Citação: 42.1.
“Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem minha alma se compraz, pus sobre ele o meu espírito, e ele promulgará o direito para os gentios”.
O Senhor nos sustenta nessa caminhada, à sombra de suas asas estamos protegidos por ele, em tempo integral, nada escapa ao seu olhar atento sobre nós, ele nos preserva intactos, e nos dá toda a provisão necessária para cumprirmos seus propósitos aqui na terra, por piores que sejam os dias maus, Ele está intimamente conosco, e Jesus o amado das nossas almas nos curará e nos sarará, e nos fará sermos vitoriosos nas lutas e aflições, nele encontramos toda a suficiência que precisamos para superar nossas falhas e limitações.
Nosso clamor é ouvido pelo Senhor nosso Deus, e ele nos dará abundante fôlego de vida nas horas de adversidades, nos fará entoar um novo cântico e nos mostrará a salvação das circunstâncias adversas, ele abrirá nossos olhos de toda a cegueira espiritual e nos fará enxergar a tão grandiosa graça que nos sustenta e que nos liberta dos fios invisíveis que tentam nos aprisionar ao pecado e a incredulidade.


2.    Através do zelo do Deus que nos preserva.

Citação: 42.10.

Os remidos entoarão um novo cântico, como fizeram Moisés e Miriam, testemunhando os atos salvificos do nosso Deus, em todas as extremidades da terra, se ouve a voz dos santos, com cânticos de livramentos, gratidão, exaltação e júbilo pelos grandes feitos do Senhor.
Pois o grande homem de guerra se levantou para guerrear nossas causas, e ele é infalível em todas as batalhas, o zelo do Senhor age e a concretização dos seus planos declaram sua soberania.

3.    Através do abrir dos olhos aos cegos.

Citação: 42.16.

O Senhor nos guia por caminhos mais altos do que os nossos, caminhos surpreendentes, desconhecidos, porém ele tornará nossas trevas em luz, e os caminhos escabrosos em caminhos planos, não nos desamparará.
Quem é cego como o meu servo?
Ou surdo como meu mensageiro?
Nós vemos muitas coisas mas não as observamos como o Senhor vê, pois Ele vê além do que é visível, além das aparências e evidências, ainda que tenhamos nossos ouvidos abertos, na maioria das vezes, não estamos sensíveis o suficiente para ouvir sua voz.

Conclusão: Nosso Deus cuida de nós como cuida do seu Israel, e Ele conhece tudo ao nosso respeito, sabe o que precisamos para enxergarmos seus feitos e reconhecermos suas maravilhas nas nossas vidas, Ele nos sonda e nos conhece, e nos ama com amor eterno e infalível.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Intimidade X Privacidade

Intimidade X Privacidade      

Texto base: “A intimidade do Senhor é para os que o temem aos quais ele fará conhecer a sua aliança.”                                                                              (Salmos 25.14.) 
Intimidade é... Qualidade de intimo; Vida intima; Particular; Trato intimo, aliança.
Intimo é... Que está muito dentro; Que atua no interior; Estreitamente ligado; Âmago; Amigo intimo.
v  Você tem tido intimidade com alguém?
v  Até que ponto?
v  Você realmente conhece essa pessoa?
v  Você conhece suas preferências e ela as suas?
v  Até que ponto você permite que seu amigo íntimo    seja atuante nas áreas da sua vida?
v  E você até que ponto tem sido participante na Vida dessa pessoa?
v  Seu amigo intimo tem privacidade na sua vida?
v  Ser íntimo é conhecer e ser conhecido...
Privado: não público.
Privativo: peculiar, próprio, de propriedade ou uso exclusivo, particular.
Privacidade: intimidade.
A intimidade assusta. Por isso ninguém quer intimidade com ninguém. E não estou falando de sexo, por favor! Estou falando de intimidade (e ponto). Intimidade sexual é outra coisa (que poucos têm). Têm sexo, mas não têm intimidade; por isso tem tanta gente insatisfeita, mesmo transando tanto...
Hoje falo de intimidade. Imprescindível aos bons relacionamentos, às amizades duradouras, às caminhadas permanentes. Quando nos permitimos viver com intimidade em relação a quem amamos, então vamos mais longe. Casamentos acabam por falta de intimidade, não por falta de sexo. Amizades se desfazem por falta de intimidade, não por falta do que falar, e igrejas se tornam frias e se dividem por falta de intimidade, não por falta de liturgias e ritos religiosos.
A intimidade é fundamental para qualquer relacionamento. Um casamento cheio de intimidade é outro casamento! Ele enfrenta o que vier pela frente e não se desfaz, porque há intimidade. O mesmo acontece com igrejas cheias de intimidade e com amigos íntimos.
Deus é a favor da intimidade. Ele mesmo me diz: “A intimidade do Senhor é para os que o temem aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Salmos 25:14). E mais: “... porque o Senhor abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade." (Provérbios 3:22).
1.    Privacidade na intimidade...
v  A intimidade do Senhor é para os que o temem... (Salmos 25.14ª).
v  Quem teme ao Senhor tem intimidade com ele...
v  Ele conhece sua voz e você também reconhece a voz do Bom Pastor...
v  Davi era um homem segundo o coração de Deus, não obstante a isso, caiu por que estava no lugar errado no momento inoportuno...
v  O caso da Janela aberta da vida de Davi... II Samuel 5.12-13 ao capitulo 12.
v  Davi não caiu de repente, algumas brechas já haviam começado a se abrirem em sua armadura espiritual.
v  Deuteronômio 17.14-17
v  Deus disse pelo menos 3 coisas que o rei não deveria fazer:
v  Multiplicar os cavalos para si mesmo ou permitir que o povo voltasse ao Egito para multiplicar cavalos;
v  Não deveria multiplicar mulheres para si mesmo;
v  E não deveria aumentar muito seu tesouro (prata e ouro).
v  Davi foi fiel ao 1° e ao 3°, mas fracassou no 2°, por ser um homem impulsivo, destemido, e de paixões.
v  A paixão sexual não se satisfaz com um harém repleto de mulheres, ela aumenta.
v  Ter várias mulheres não reduz, mas excita e estimula a libido masculina.
v  Analise a si mesmo... Veja sua ficha...
v  Davi teve um começo humilde. Um matador de gigantes, leões e ursos. Um pastor de ovelhas. Um ministério de louvor libertador e promissor.  Um rei amado a aclamado. Teve duas décadas de liderança aprovada. Uma força militar respeitada por todos os inimigos. Fronteiras ampliadas. Nenhuma derrota em campo de batalha. Exportação, importação, defesa nacional fortalecida, finanças sólidas, uma linda casa, com uma belíssima sacada, muitos planos para a construção do templo do Senhor.
v  O coração do rei se desviava sorrateiramente da presença do Senhor.
v  A sensualidade, a poligamia, e sua auto-estima e autoconfiança nas vitórias alcançadas começaram a corroer secretamente a sua integridade.
Vida intima de Davi
v  A vulnerabilidade de Davi está na sua autoconfiança exagerada;
v  No seu desejo de prazer sexual;
v  No seu orgulho de homem vitorioso;
v  Na sua posição de Rei – “ele não precisava prestar contas a ninguém”, ele era a Lei no reino.
v  Davi caiu porque estava na cama, no seu quarto luxuosamente mobiliado, ao invés de estar na guerra...
v  Nossas maiores batalhas também são travadas nos momentos em que estamos entediados com nossa rotina e desejamos intimamente algum prazer.
v  Surge então uma Cena sensual... Uma mulher no banho...
v  Davi parou, olhou, cobiçou a procurou, perdeu o controle e pecou.
v  Bate-seba entra na intimidade do Rei Davi, no quarto real.
v  Davi perde para a batalha da aparente liberdade e cede ao pecado da sensualidade, adúltera, mata, e cai em ruínas.
v  Após o adultério, Davi arquitetou um plano maquiavélico para
Não assumir as conseqüências de sua insensatez, porque aquela
Mulher estava grávida, seu pecado seria descoberto.
v  Também tramou contra a vida de Urias e acabou cometendo
Além de um adultério, um assassinato.
v  E mesmo após a morte de Urias ainda fingiu não ter pecado.
v  Foi quando ele recebeu uma visita indesejável, que lhe abriu os olhos, Natã...
v  Davi então chorou...

Só assim aprendemos de fato a chorar com os que choram e a nos alegrar com os que se alegram (Rm. 12:15). A intimidade nos faz desvendar o coração e entender que somos aceitos e amados, não por uma presumida e aparente perfeição, mas por sermos quem somos. Curiosamente eu me identifico mais com aqueles que têm defeitos semelhantes aos meus, do que com os que têm as minhas virtudes.
Esse modo de viver atrai pra junto de mim quem não suporta mais a superficialidade dos relacionamentos descartáveis e modernos. Por outro lado, às vezes me sinto atraído por quem vive sem máscaras, diz o que pensa (educadamente, por favor) e não tem medo da autenticidade, não receia declarar o poema de sua autoria, nem teme mostrar a todos o quadro que acabou de pintar, nem ainda teme cantar e tocar à platéia de amigos a última música que compôs. Só quem tem muita coragem faz isso. Só quem tem muita coragem revela quem é. Só quem não tem medo da intimidade age assim... Às vezes finjo ser assim.
A intimidade nos expõe e revela quem somos. É verdade que ela machuca às vezes, quando ingenuamente nos entregamos a quem não é íntimo, e muito menos quer intimidade. Mas ela sempre nos abençoa quando encontramos gente cansada da velha e superficial realidade, quando encontro os que só querem um encontro mais intimo.
Quer viver uma vida cinza e enfadonha? Fique certo, você consegue. É só manter as aparências e viver distante de tudo e de todos.
Mas se quiser viver a “vida abundante”, então prepare o coração para andar com Aquele que não escondeu nada de você, antes se abriu, se deu por completo. Quem anda de perto com Jesus sabe o que é intimidade. Esse sim é o caminho para uma vida que vale a pena ser vivida. E então? Quer andar comigo?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O LIVRO DE DEUTERONÔMIO:




TÍTULO E FUNDO HISTÓRICO: A palavra Deuteronômio provém da Versão Grega que significa “segunda lei” ou “repetição da lei”. O livro consiste em sua maior parte nos discursos de Moisés, dirigidos ao povo, na planície de Moabe, quando Israel estava prestes a cruzar o rio Jordão e entrar na terra prometida, iniciando a conquista de Canaã, e Moisés por findar sua carreira ali.
Tendo em vista, que a primeira geração, que presenciara as maravilhas de Deus nos primeiros anos, nem sequer as compreendia como maravilhas, fez-se necessário que Moisés as trouxesse à memória do povo. Também, os fez recordar os preceitos da Lei e do Sinai, para que os gravassem em seus corações, pois tais preceitos os guardariam das iniqüidades dos cananeus. Depois Moisés escreveu os discursos num livro. Portanto, este se distingue dos demais livros do Pentateuco, por seu estilo oratório e seu fervor exortativo. 

PROPÓSITO DO LIVRO:

A) Preparar o povo para a conquista de Canaã.  A fidelidade de Deus, a presença e o poder d’Ele eram a garantia de que a Terra seria deles. Moisés anima-os repetindo trinta e quatro vezes a frase: “Entrai e possuí a terra” e adiciona trinta e cinco vezes: “A terra que o Senhor te deu.”
B) Apresentar os preceitos da Lei em termos práticos e espirituais para serem aplicados à nova vida em Canaã.
C) Dar a Israel instruções e advertências quanto aos detalhes da conquista, aos requisitos dos futuros reis, como distinguir entre profetas verdadeiros e falsos, as bênçãos que a obediência traz e os malefícios da desobediência.
D) Estimular a lealdade ao Senhor e a sua Lei. Pode-se dizer que o ensino de Deuteronômio é a exposição do grande mandamento, “Amarás, pois ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”. (5:6).

CONTEÚDO: Deuteronômio é muito mais do que uma mera repetição da Lei. Explicam-se os privilégios e as responsabilidades do povo escolhido e sua relação com o Senhor. O Senhor é o único Deus (4:35; 6:4). O “Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações que o amam” (7:9). Israel é o povo escolhido de Deus em virtude da aliança que fez com eles no Sinai. Israel é um reino de sacerdotes e nação santa (Êxodo 19:6). Os israelitas herdarão todas as promessas feitas aos seus pais. Considerando que Israel é o único povo com quem o Senhor estabeleceu concerto, deviam reverenciá-lo e amá-lo (4:10; 5:29; 10:12; 11:1, 13, 22). Por meio do pacto Israel gozava dos privilégios mais sublimes.
 Chama-se Deuteronômio “O livro das recapitulações”, pois Moisés recapitula a história de Israel no deserto, acentuando que o Senhor sempre foi fiel a sua aliança, mesmo Israel tendo sido infiel. Encontra-se muitas vezes, repetido no livro, a ordem “lembra-te”, ou o seu equivalente. O lembrar-se da bondade de Deus no passado deve estimular a gratidão do seu povo. Assim se expressou o apostolo: “Nós o amamos a ele porque nos amou primeiro” (I João 4:19).
No mais, Moisés exorta Israel a observar irrestritamente os mandamentos do Senhor para que se cumpra seu futuro glorioso prometido na lei. Se Israel desse atenção a Deus, o mesmo poder que os havia livrado do Egito e os havia sustentado durante quarenta anos no deserto guardá-los-ia na terra prometida. Por outro lado, se Israel descuidasse sua relação com Deus e seguisse a deuses falsos, seria castigado até ao ponto de ser espalhado nas terras dos seus inimigos. Por isso, Deuteronômio é o livro da piedade, uma exortação viva e opressiva recordando as graves conseqüências de esquecer os benefícios do Senhor e apartar-se de seu culto e de sua lei.

ESBOÇO: Os discursos de Moisés dividem-se em três etapas:
Recorda! Obedece! Cuidado!

1)      Recorda! Revisão da história das peregrinações – 1:1 – 4:43.
A)    Revisão dos fracassos de Israel – 1.
B)    Vitórias e partilha do território ao oriente do Jordão – 2 e 3.
C)    Exortação à obediência – 4:1-43
2)      Obedece! Exposição da Lei – 4:4 – 26:19.
A)    Os dez mandamentos e sua aplicação – 4:44 –1:32.
B)    Leis atinentes ao culto e à vida santa – 12:1 – 16:17.
C)    Leis de justiça e de humanidade – 16:18 -26:19.
3)      Cuidado! Profecias sobre o futuro de Israel – 27-34.
A)    Bênçãos e maldições – 27-30.
B)    Dias finais de Moisés – 31-34.

IMPORTANCIA DE DEUTERONÔMIO:

Este livro desempenhou um papel importante na história e na religião de Israel. O código deuteronômico foi a norma para julgar as ações dos reis de Israel. Ao descobri-lo no templo, sua leitura despertou um grande avivamento no ano 621 a.C. (II Reis 22). Foi a base das exortações de Jeremias e de Ezequiel. Os judeus escolheram a grande passagem de 6:4, 5 como seu credo ou declaração de fé.
O Novo Testamento refere-se a Deuteronômio e cita-o mais de oitenta vezes. Parece que era um dos livros prediletos de Jesus, pois ele o citava com freqüência. Por exemplo, citou versículos de Deuteronômio para resistir ao diabo em sua tentação. Também a profecia acerca do profeta que seria Moisés (18:15-19) preparou o caminho para a vinda de Jesus Cristo.

ASSUNTO: Exortação à lealdade ao Senhor e advertência contra a apostasia.

Deuteronômio foi escrito em linguagem popular, em forma de sermão, por isso é fácil de entender.
O livro de Deuteronômio também traz em si as bênçãos referentes ao povo de Israel, que também podem ser aplicadas a nós se obedecermos as condições das obtenções delas.